segunda-feira, 5 de abril de 2010
Wagner em seu discurso condena traidores, servindo de exemplo para Itaberaba
Durante ato de filiação do ex-governador Otto Alencar, na tarde desta quarta-feira (31), o governador Jaques Wagner (PT) fez um breve resumo da história da aliança com o PP. Em seu discurso, Wagner filosofou: “O sorriso de hoje é a lagrima e a tensão de amanhã, como a lágrima de hoje pode ser a ante-sala de um sorriso”. Ele recordou da atitude do PMDB, contra a sua vontade e à do presidente Lula, de sair do governo baiano. “Utilizei a paciência como construtora de um projeto político, mas o PMDB saiu do governo. Sou grato e adoro a gratidão na política. Não gosto de traição, muito menos de traidores. Sou homem muito franco, direto e sincero. Alguns confundem educação com covardia, e eu já expus minha vida várias vezes pelo projeto político que eu acredito, lutando contra os militares. Já fui preso e nunca me intimidei”, disparou. O governador vangloriou-se ainda de ter como qualidade a coragem, e, ainda ao se referir ao racha com o PMDB, afirmou que “os valentes em geral não são corajosos, são bravateiros, gostam de ameaçar, mas não carregaram a verdadeira coragem”.