Inconforrmado com a decisão da Justiça de Itaberaba em conceder o espaço de trabalho ao vice-prefeito Alexandre Mascarenhas, o prefeito João Filho (DEM) recorreu ao Tribunal de Justiça para que o vice-prefeito não frequente a própria sala de trabalho. Isso deixa claro a sua ira, o espírito de perseguição e sua insegurança frente ao cargo de prefeito. Qualquer cidadão eleito para um cargo público tem seus direitos preservados e nada pode afetá-lo diretamente, já que é um direito constitucional. Não se sabe ainda como um advogado de ponta como Ademir Ismerim Medina aceitou "brigar" por uma causa que fere o direito de um homem público em atendimento a um capricho de um prefeito inconsequente que, sem motivo algum, resolve não aceitar o vice-prefeito no gabinete. Se tudo fosse assim, Wagner não aceitaria seu vice no mesmo prédio de governo, Lula não aceitaria seu vice-presidente José de Alencar e aí por diante. Cabe aos "assessores" do prefeito uma melhor orientação no trato com a gestão pública. O espaço do gabinete é, de direito, também do vice-prefeito; além disso, é um espaço público e não uma propriedade privada do prefeito, como ele quer determinar.
